A principal notícia que movimentou a manhã da última quarta-feira (03/08) foi deflagração da segunda fase da Operação Polígrafo, criada pela Polícia Federal em conjunto com o Ministério Público de Rondônia e a Controladoria-Geral da União para desarticular possíveis fraudes na Secretaria Estadual de Saúde de Rondônia (SESAU) durante a aquisição de 100 mil kits de testes rápidos para diagnóstico da Covid-19.
De acordo com a nota da Polícia Federal divulgada na imprensa, o valor da contratação investigada passa dos R$ 10 milhões.
O pré-candidato a deputado federal Vinicius Miguel usou as redes sociais para se manifestar sobre o assunto. “Frise-se que a política irresponsável de gestores públicos envolvidos levaram Rondônia a ser líder no país em mortes por milhão. Inaceitável que tantas famílias perderam seus amados pais e mães, que tantas crianças estejam órfãs por conta da ganância desmedida e sem escrúpulos de uma camarilha que segue se beneficiando ilicitamente”, acrescentou.
A testagem em massa por parte do Estado era uma das principais recomendações da Organização Mundial da Saúde para uma rápida identificação do vírus como estratégia para evitar novas infecções e, consequentemente, novas mortes.
Desde o início da pandemia estão registradas mais de 7 mil mortes causadas pela Covid-19 em Rondônia. Pode não parecer muito, mas segundo um levantamento de dados feito pelo site Poder 360, esse número faz de Rondônia o estado com mais mortes por milhão, levando em conta que a população rondoniense é pequena.
Em junho de 2021, a taxa de mortes por milhão em Rondônia chegou a 3.320 enquanto a média nacional foi de 2.347. Se fosse um país, o estado ocuparia o 2° lugar no ranking mundial de mortes por milhão e perderia apenas para o Peru, que teve 5.894 mortes por milhão no mesmo período.