A den\u00fancia foi arquivada ainda em 2022, depois que o Iphan, a FAB e a Masutti afirmaram n\u00e3o reconhecer a exist\u00eancia do cemit\u00e9rio ind\u00edgena e nem de documentos que comprovem a delimita\u00e7\u00e3o do lugar. Autor da den\u00fancia, o professor de L\u00edngua Portuguesa Cledemar Jeferson Batista recorreu da decis\u00e3o. <\/p>\n\n\n\n

\u201cO que a gente quer \u00e9 que o Poder P\u00fablico se mobilize, que as inst\u00e2ncias respons\u00e1veis pela preserva\u00e7\u00e3o da hist\u00f3ria e da mem\u00f3ria fa\u00e7am alguma coisa em \u00e2mbito municipal, em \u00e2mbito estadual e tamb\u00e9m no federal\u201d<\/em>, afirmou o professor \u00e0\u00a0CENARIUM<\/strong>.\u00a0\u201cN\u00e3o \u00e9 preciso que as sepulturas ainda existam. Trata-se de um espa\u00e7o que tem que ser demarcado\u201d<\/em>, defendeu.<\/p>\n\n\n\n

Batista conta que quando recebeu a den\u00fancia do arquivamento, buscou materiais que pudessem comprovar a exist\u00eancia e a hist\u00f3ria do local. Ele recorreu a publica\u00e7\u00f5es de jornais antigos e de livros publicados por indigenistas, falando sobre a regi\u00e3o, para rebater as justificativas dos citados. \u201cFaltou um estudo m\u00ednimo\u201d<\/em>, criticou Cledemar Jeferson.<\/p>\n\n\n\n